quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Fazer pessoas melhores

Por Bruna Corralo

Mal começara o semestre e nossos professores já falavam desse trabalho. A verdade é que a classe não deu muito valor. Veio a escolha da instituição: Ação de Recuperação Social - ARS. E então chegou o dia de conhecer mais sobre ela. Recebemos a diretora financeira Eva no início de outubro.

Saber mais sobre a instituição animou os alunos que no mesmo dia já pensaram em pautas. Na semana seguinte, decidimos os textos e, divididos entre carros e ônibus, fomos ao Saboó, onde fica o prédio da entidade, para conhecer o local.


Além das instalações, histórias e das atividades, conhecemos a presidente Myrian de Domênico Rodrigues. Nesse dia também tivemos o primeiro contato com nossos entrevistados e também futuros leitores. Saímos de lá com a sensação de termos feito a melhor escolha.

A partir desse dia os alunos foram, em grupos ou sozinhos, fazer suas reportagens. Conheceram personagens e a Vila Pantanal, um núcleo popular no Saboó. Também vivenciaram os projetos e o almoço organizado pela ARS.

O trabalho com a instituição encantou tanto aos alunos que alguns pensam em voltar para dar aulas ou simplesmente ajudar com doações. Buscamos na realização desse trabalho dar o melhor de nós para uma instituição que procura melhorar não só a vida de seus atendidos, mas também fazer deles pessoas melhores.

Para conferir clique

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Casas de massas não registram aumento de procura no dia do nhoque


Simone Menegussi

Diferente de outras localidades como os bairros paulistanos do Brás e Bexiga, na capital, as cantinas e casas de massas da cidade não tem o hábito de fazer do dia 29 como uma data para o consumo do nhoque, alimento feito à base de batata.
Atualmente, no comércio santista, o movimento de vendas de nhoque durante os dias 29 não é diferente dos demais. No Bonga Coffe Break, restaurante que serve nhoque, a proprietária Ramadi Teixeira diz desconhecer a simpatia do nhoque da sorte. “Vou prestar mais atenção se hoje haverá aumento nas vendas de nhoque”.
O proprietário da casa de massas Veneza, comenta que apenas alguns clientes mais antigos compram nhoque para fazer a simpatia. No restaurante Boqueirão Grill, o gerente afirma ter nhoque no cardápio semanalmente, mas desconhece a simpatia.
Como Começou
Reza a lenda que comer nhoque dia 29 traz muita sorte.
Segundo o site massastres.sites.uol.com.br, a simpatia começou na Itália.
Em tempos remotos, certo dia 29 na Itália, um andarilho faminto bateu na porta de um casebre na expectativa de um prato de comida. A família era grande e tinha pouca comida, mas apesar disso eles não se importaram em dividir o seu nhoque com o andarilho, São Genaro. Repartiram então a abençoada refeição, cabendo sete pedacinhos a cada um.
Após saborear o delicioso nhoque, São Genaro, satisfeito, agradeceu e partiu.Quando foram recolher os pratos descobriram que em baixo de cada um havia notas de dinheiro.Por isso, tradicionalmente, todo dia 29 é dia do nhoque da fartura, acompanhado do famoso ritual de colocar dinheiro embaixo do prato e comer primeiro os sete pedacinhos em pé, para depois comer à vontade.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Escola de canoagem segue conquistando adeptos. Vem aí a vela!


Por Ivan Baeta

Infraestrutura, boa localização, visual de dar inveja e estar ao lado da natureza. Esta é a canoagem, que vai conquistando praticantes todos os dias. Prova disso é a escola de Esportes Naúticos da Prefeitura que mantém curso gratuito e estrutura completa aos seus alunos.

Os professores Luis Augusto, Kleber Gonçalves e Caio Pinheiro começam a ensinar as primeiras noções aos praticantes em terra firme e explicam que as aulas envolvem o aprendizado dos movimentos e a execução das remadas a serem utilizadas na água. As primeiras remadas no mar contam com equipe de apoio em bote. E claro, todos de coletes.

“Dispomos de equipamentos para todos os alunos, com capacidade total para 225 alunos. Nossos equipamentos dão suporte básico, dá para competir nas categorias de iniciantes. Para a competição em nível intermediário e avançado é necessário equipamento mais sofisticado para entrar em condições de brigar pelas primeiras posições. O material das canoas faz diferença em uma competição mais acirrada”, cita o professor Kleber Gonçalves.

Atendemos até 15 alunos por aula. A maioria é o público adulto e a terceira idade, com predomínio das mulheres. A tendência é lotação máxima nos próximos meses, antes mesmo da temporada de verão. Aos sábados está bombando”, cita o professor Kleber.

A escola conta hoje com 15 barcos, colete salva-vidas, remo e bote para apoio. Os barcos custam em média R$ 1500,00. Os professores fazem questão de agradecer a Praticagem que ajuda a Escola com equipamentos e apoio no mar.

Durante a manhã as aulas são realizadas na Ponta da Praia e no período da tarde, em determinadas ocasiões, na Praia da Aparecida.

Outra novidade aguardada é a vela, que vai funcionar no mesmo local, com a previsão a partir de setembro. Porém detalhes sobre o curso e aulas ainda não foram concluídos e serão anunciados em breve.

A escola de canoagem é promovida pela Semes (Secretaria de Esportes de Santos), e o melhor: de graça. As inscrições devem ser feitas no Posto 2, praia do José Menino (Pompéia), das 8 às 17 horas. É preciso ter no mínimo dez anos, levar RG, duas fotos 3X4, comprovante de residência e atestado médico. Já as aulas são realizadas em dois períodos no Centro de Apoio Náutico, em frente ao Aquário Municipal, na Ponta da Praia, de segunda à sexta-feira, das oito ao meio dia, e das duas às 17 horas. Aos sábados as aulas são ministradas das 7 ao meio dia. Informações pelo telefone: 3251-9838.

Estudar e trabalhar, o velho dilema dos universitários


Por Juliana Kucharuk


Conciliar o trabalho com o estudo. É possível encontrar o elo, o ponto de harmonia entre os dois? Esse é um dos principais dilemas de alunos universitários. Alguns procuram um emprego pela experiência e independência financeira. Outros veem no trabalho seu meio de vida e sustento. E ainda, em uma terceira categoria, estão as oportunidades de estágio na área profissional escolhida.

Herman Campos, aluno do 4º ano de Odontologia da Universidade Santa Cecília (UNISANTA), passou por esse dilema. Quando ainda cursava o Ensino Médio, fez um curso de Prótese Dentária, em São Paulo. Natural de Bragança Paulista, o futuro dentista, com o curso concluído, já podia trabalhar na área. Veio para a Baixada Santista e abriu o seu próprio negócio em Cubatão.

“Eu comecei a trabalhar com prótese. Até demorei um pouco para iniciar a faculdade porque meu trabalho deu certo, pois tinha bastante coisa pra fazer. Passaram-se entre 6 e 7 anos até chegar o momento que eu tive que, realmente, diminuir minha carga horária de trabalho para conseguir fazer a faculdade. E foi o que eu fiz”, conta Campos.

Durante o curso, Campos conta que não conseguiu aproveitar bem os dois primeiros anos por conta do trabalho, uma vez que a faculdade precisa de atenção, leituras e estudo. “Foi bem difícil. Foi complicado porque, às vezes, o meu telefone tocava. Até os meus clientes perceberem os meus horários, se adaptarem, ficavam me ligando, às vezes me cobravam trabalhos que eu já tinha pré avisado que ia demorar... Mas até se adaptar, demorou. Eu demorei cerca de dois anos até realmente conseguir me adaptar na faculdade”, explica o protético formado.

Alguns empregos, por gerarem mais flexibilidade nos horários, ou até mesmo por terem uma carga horária de trabalho menor do que outros, acabam possibilitando uma melhor composição entre as duas questões. Joanna Flora, aluna do 2º ano de Jornalismo da UNISANTA, parece que encontrou essa solução. Joanna trabalha como secretária em um escritório há cerca de 5 meses.

“A dificuldade para arrumar um estágio acabou fazendo com que eu aproveitasse essa oportunidade de emprego, para poder ter meu próprio dinheiro e depender menos da minha mãe”, explica Joanna. A estudante trabalha das 9h às 15h. “Como eu tenho parte da tarde livre, ainda dá tempo de ir pra casa e descansar. Porém, quando há algo da faculdade para fazer, como sair para entrevistar fontes para matérias, eu acabo indo direto do trabalho para a aula”, afirma.

O outro lado da moeda são os alunos que não tem experiência de emprego mas, de estágio. Os estágios para alunos da graduação, pela lei n° 11.788, podem ter até 6 horas diárias (30 horas semanais), o que pode ajudar o estudante nesta questão.

Para a aluna do 5º ano de Fisioterapia da UNISANTA, Marcella Almeida, que estagia em São Vicente há dois meses, em uma clínica, “A experiência é legal porque junto com o estudo você consegue ter o primeiro contato com o paciente, então você já vai tendo aquela experiência, aquela relação”. Mas não é só o emprego fixo que atrapalha a relação entre estudos e atividades.

A aluna Lívia Duarte, do 2º ano de Jornalismo, da UNISANTA, confirma a dificuldade, mas vê o lado positivo do estágio. “É um pouco difícil porque eu fico cansada. Mas é normal. Um ponto positivo é que eu trabalho apenas meio período, então consigo conciliar as atividades de forma harmônica”, afirma a estagiária da Assessoria de Comunicação da UNISANTA (Assecom).

Diferença de preços chega a 3500%

Farmácia Popular:
SIMONE MENEGUSSI
Medicamentos comercializados pelo programa Farmácia Popular do Brasil chega a ter uma diferença de até 3.500% na comparação com farmácias particulares. A Fundação Oswaldo Cruz adquire os remédios em laboratórios públicos e privados, quando necessário, e disponibiliza nas Farmácias Populares a preço de custo. O programa foi criado pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), órgão do Ministério da Saúde. O intuito do projeto é aumentar o acesso da população aos medicamentos considerados essenciais.

Comparando os preços da Farmácia Popular do Brasil com os mesmos medicamentos vendidos em farmácias da rede privada, o resultado é impressionante. Como o Fluconazol (para doenças sexualmente transmissíveis), cuja cápsula de 150mg custa na Farmácia Popular do Brasil R$ 0,95, enquanto o medicamento comercial, produzido pelo Laboratório Aché, é vendido a R$ 34,50 a cápsula, conforme o site www.consultaremedios.com.br.
Um comprimido de Ácido Acetilsalicílico 100mg é vendido na Farmácia Popular por R$ 0,03 enquanto o mesmo medicamento é comercializado nas redes particulares por R$ 0,27 (diferença de 900%), o antibiótico Amoxicilina 250mg/5ml pó para suspensão oral, frasco com15ml, muito receitado para infecções de garganta, tem o preço na Farmácia Popular de R$ 4,90, e R$ 30,98 na rede privada (apresenta 620% de diferença). A unidade do Captopril 25mg, receitado para hipertensão, apresentou uma diferença de 1351%, vendido na rede popular por R$ 0,04 o comprimido, e na rede privada por R$ 0,54.
Segundo a farmacêutica responsável pela unidade da Vila Mathias, que não pode se identificar, o objetivo do programa é ajudar a população a parar de se automedicar, pois para a compra dos remédios a preço de custo, basta apresentar uma receita médica ou odontológica, tanto da rede pública como da particular. Para remédios de uso contínuo é possível adquirir uma quantidade que dure até três meses. Em relação a eficácia dos remédios, ela garante que o medicamento da farmácia popular e o da rede privada é o mesmo.
Todas as unidades tem farmacêuticos e profissionais qualificados para orientar sobre os cuidados com a saúde e o uso correto dos medicamentos. Em Santos, o projeto conta com duas unidades, uma na Rua da Constituição 315/321, Vila Mathias, telefone: 3221-3067 e outra na Av. Nossa Senhora de Fátima, 555, Zona Noroeste, telefone: 3203-5210. Funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 18h e aos sábados das 8h às 12h. Para mais esclarecimentos ligue para o Disque Saúde 0800 61 1997.

Mega-sena sorteia um dos maiores prêmios da história


Por Mariana Terra


A Mega- Sena sorteou ontem um dos maiores prêmios da história das Loterias da Caixa, o valor de R$70 milhões. Para faturar essa bolada bastava acertar seis dezenas do concurso n° 1.210.


De acordo com a Caixa Econômica Federal o maior prêmio já sorteado foi de R$144,9 milhões na Mega da Virada, em 31 de dezembro de 2009 e as dezenas mais sorteadas são 05, 41 e 33.


A bolada, que vinha acumulada há nove concursos, foi sorteada na noite de ontem. As apostas foram feitas até as 19h (horário de Brasília) uma hora antes do sorteio. E antes de saírem os números, muitos já sonhavam em se tornar milionários da noite para o dia.


O diagramador Cláudio Oliveira, conta que eles já fazem bolões há dez anos. “Quando começamos eram 30 pessoas, hoje temos 60 por sorteio da Mega-Sena. Estabelecemos uma cota de R$3,00, já quando são sorteados valores mais altos fazemos o bolão de R$10,00.”


“Fazer uma fezinha na loteria pode ser a oportunidade de ganhar um dinheiro que jamais ganharia em uma vida toda de trabalho”, relata o professor de natação José Orlando Dias da Silva, que pretendia gastar o dinheiro viajando com a namorada, família e amigos.


A aposentada Francisca Iolanda que joga só quando acumula valores altos, pretende ajudar pessoas que precisam, investir o dinheiro no mercado de ações e colocar em poupanças em bancos diferentes. O advogado Cássio Vilela disse que se fosse o sortudo também iria deixar render em poupança e investir em imóveis. “Ganhando essa quantia terei garantida minha estabilidade financeira e o futuro da família.”

Bondinho do Monte Serrat já sobrevive há décadas

Por Richard Durante Jr

Já são 83 anos subindo e descendo os devotos de Nossa Senhora do Monte Serrat e os moradores do local.

A empresa criada por um grupo de espanhóis para facilitar o acesso a Igreja de Nossa Senhora do Monte Serrat começou em 1910, mas foi só 17 anos mais tarde, em 1º de julho de 1927 que a obra foi finalmente inaugurada.

O atual administrador do bonde e neto de um dos fundadores, Paulo Vallejo, contou a expectativa para o dia mais visitado do ano. “Este ano tenho uma expectativa de duas mil pessoas visitando a Igreja no próximo dia 8. É um número bom se comparado ao ano passado quando apenas 400 pessoas vieram em função das fortes chuvas.”
Vallejo contou que uma equipe de 32 funcionários trabalha incessantemente para garantir a segurança dos fiéis e que quando algo acontece no maquinário é sempre muito complicado de solucionar, devido a não fabricação de muitas peças hoje em dia e também boa parte é importada de países como Alemanha e Áustria.

Segundo Vallejo, mensalmente cerca de três a quatro mil pessoas passam pelo bondinho, número que somente no feriado da Padroeira da cidade de Santos atinge duas mil pessoas.

O bonde funciona todos os dias das 08:00 às 20:00 hs e custa R$ 18,00 ida e volta.