quarta-feira, 28 de abril de 2010

Competição sob o sol de outono: os bastidores do Don Peixito



Simone Menegussi

As finais do 22º Torneio Don Peixito Olímpico de Natação agitaram a piscina longa (50m) da Universidade Santa Cecília. Pais e atletas se preparavam sob o sol de outono. O Torneio envolve crianças de 8 a 12 anos. No mesmo ambiente alguns atletas brincavam e outros se desesperavam. Pais corriam para todos os lados cuidando de seus pequenos atletas
Tensão à beira da piscina, cada buzinada era uma leva de pais que gritavam desesperados. Os atletas em “suas marcas”, não escutavam nada. Felipe Ribeiro de Souza (Petiz II) vencedor dos 100 borboleta e 100 livre, começou a nadar para melhorar suas fortes crises de bronquite. Sua mãe Marili Ribeiro diz “Felipe nasceu prematuro com oito meses, sofria muito com crises de asma”. Agora está bem até demais. Obteve estes resultados dormindo tarde todos os dias, reclama.
Matheus Alcântara (Petiz I) venceu os 100m peito, disse estar muito feliz, tinha certeza de sua vitória. Sua mãe Elaine Martins estava tranqüila, “Ele é um menino de ouro, se dedica muito aos estudos e aos treinos” comenta.
Luiz Felipe Alberto (Petiz II) estava muito nervoso antes de sua vitória folgada nos 100m peito. Seu pai Marcelo Alberto, bem mais tranqüilo disse que “Luiz Felipe é muito dedicado no que faz”.
Luana Oliveira (Petiz I), uma das promessas da Unisanta, ganhou duas medalhas de prata, nos 100 livres e 100m borboleta. Seu pai Antônio Oliveira disse que ainda estão se adaptando em Santos. Acabaram de se mudar de Mongaguá após Luana ter ganhado à Bolsa Atleta. ”Luana ficou sem treinar uma semana por estar com dengue”.
Gabriela Pontes (Petiz I), vice-campeã nos 100 metros nado de peito, estava impressionada com a altura de sua adversária de Peruíbe, quase 1,70m. Sendo que a maioria não chega a 1,50m.
Muitos atletas que se destacam nos treinos, geralmente travam nos dias das competições. Renata Silene (Petiz I) é um exemplo, seu nervosismo e de sua mãe, Catia Silene, era visível. Renata não dormiu direito à noite e sua mãe na hora da competição, não conseguiu filmar o desempenho da filha.
Alguns atletas também sentiram muita falta de seus pais. Patrícia Perrote (Petiz II) estava muito nervosa e com dores nas pernas. Disse que sentia muito a falta de sua mãe, que estava trabalhando.

Surfe sem preconceito



Simone Menegussi

Santos usa a linguagem do surfe para inclusão social. A 1ª Escola Pública de Surfe do Brasil tem como um de seus objetivos unir no mesmo espaço e ao mesmo tempo alunos de 4 a 80 anos com deficiências ou não. "Nosso lema não é aprimorar a técnica do surfe e sim usá-lo como terapia para ser feliz", diz o criador do projeto Cisco Araña.

A ideia de unir idosos, jovens e deficientes físicos aconteceu naturalmente. Logo que a escola foi criada, Cisco e seus alunos foram abordados na praia por um senhor de 74 anos que queria praticar “jacaré” e dizia estar sendo incomodado. O treinador não perdeu tempo, propôs-lhe que treinassem todos juntos. Caso não desse certo mudariam de lugar na água. Foi então que `Seu` Euclides se apaixonou pelo surfe participando das aulas semanais durante seis anos, até seu falecimento.

Valdemir, o Val é o primeiro surfista cego do Brasil. Também foi convidado a treinar, mas, para ele Cisco criou uma prancha com dez adaptações. Foi a primeira prancha adaptada para cegos do Brasil. “Tudo no começo foi um grande desafio”, conta.

Segundo o professor, a ideia de unir todos no mesmo espaço sem distinção é salutar para o esporte. "Usar o surfe como instrumento para melhorar a vida das pessoas é maravilhoso. A felicidade promove saúde, e nós somos a ponte para o processo", explica.

Cisco cita com muito orgulho suas pupilas, Reiko Konno, de 81 anos e, Fusae Nichida, de 80 anos. As alunas treinam há oito anos e encabeçam uma turma grande de idosos, que nesta época do ano descansam devido ao frio.

Escola - A 1ª Escola Pública Radical de Surfe do Brasil continua sob supervisão do seu criador, Francisco Alfredo Alegre Araña, conhecido como Cisco Araña. O projeto acaba de receber o premio "Melhores da Praia de 2009" realizado pela revista Almasurfe, na categoria ação social.

Em 1991, o secretário de esportes de Santos Ouhydes Fonseca e o chefe de esportes Gerson Moreira Lima tiveram a ideia de criar uma escola pública para esportes radicais. Convidaram Cisco, o primeiro surfista profissional do Estado de São Paulo para apresentar um projeto. Em 1992, estava criada a 1ª Escola Pública de Surfe. O projeto tem total apoio da Secretaria de Esportes de Santos e continua com o mesmo patrocinador há 18 anos.

Atualmente a escola funciona com oito professores, todos especialistas em surfe, formados em Educação Física e quatro pós-graduados. A escola também trabalha em conjunto com a secretaria de educação e secretaria de saúde.

Às segundas-feiras Cisco junto com Irapaji Caetano mantém o Projeto Omelca, onde dá aulas para crianças de outras cidades com necessidades especiais como, síndrome de down, autistas, paralisia cerebral e dificuldades de comportamento.
Às terças-feiras a escola recebe alunos carentes da prefeitura de Santos. Os outros dias da semana são dirigidos aos 300 alunos matriculados. Ao todo mais de 2000 pessoas são atendidas anualmente. Todo o material é fornecido pela escola.

Segundo Tania Maria Souza, secretária da escola, as inscrições são muito procuradas. "As vagas acabam no mesmo dia das inscrições". Informações só pelo telefone (13)3251-9838 ou pessoalmente na Av. Presidente Wilson s/n posto dois das 8h às 17h

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Irmãs Roncatto fazem bonito dentro e fora das piscinas



Mariana Terra

A família Roncatto pode ser chamada de família Natação. São quatro filhos e todos eles nadam. No Torneio Don Peixito Olímpico, realizado na UNISANTA, duas das Roncatto pularam na piscina e deram um show. A mais nova dos Roncatto, Danielle Gonçalves Roncatto, nadou as provas dos 50 metros borboleta e 50 metros costas na categoria mirim. Ganhou prata na primeira e ouro na segunda. “Tenho a natação como uma paixão enorme. Acho legal ter a família toda na natação, é bom que todos se incentivem. Meus irmãos mais velhos me dão dicas do mundo da natação”, diz timidamente a jovem atleta da família.

Gabrielle Gonçalves Roncatto nadou as provas dos 100 metros peito e 100 metros costas na categoria petiz II. Ela conquistou ouro nas duas. Nos primeiros 25 metros de sua segunda piscina na prova dos 100 costas, mostrou porque é um dos destaques da sua equipe, estava em torno de três a quatro corpos das suas adversárias.


Gabi pode ser considerada destaque também pelo seu carinho e preocupação com os colegas de equipe, ela tem costume de fazer cartas e bilhetinhos para incentivar os colegas. “Um dia antes da competição, ela xerocou bilhetinhos para distribuir à equipe”, conta sua mãe. Antes das suas provas ela ficou o tempo todo ao lado do técnico incentivando os amigos que iriam nadar antes dela.


Para Gabi, que considera a natação a sua vida, tudo que pensa e faz é em função desse esporte. Diz ser muito bom ter a família inteira na natação. Para ela, isso contribui para que todos se entendam bem. A jovem nadadora conta que os irmãos mais velhos que também nadam lhe dão dicas de comidas e como lidar com o nervosismo. “Eles incentivam zoando, brincando que ganham de mim e tudo mais, para me incentivar a superar meus tempos”, conta.
Ainda fazem parte da família Roncatto Michelle, a mais velha e Matheus, também atletas da UNISANTA e, como Gabi e Danielle, alunos do Colégio Santa Cecília.


Todos estão sempre acompanhados pela mãe, Andréa Gonçalves. Ela não mede esforços para acompanhar seus jovens atletas. Leva seus filhos aos treinos e sempre que possível a competições. Andréa conta que incentiva muito os filhos porque sempre foi do esporte, ”Quando criança, eu pratiquei ginástica olímpica, tênis, vôlei, basquete. O esporte acentua a qualidade de vida, pois o ambiente é muito bom”, afirma.


Andrea diz que cada um de seus filhos tem uma maneira diferente de lidar com as competições. “Gabi é mais independente e quando esta para nadar não gosta que eu fique perto para não tirar a concentração ou deixá-la nervosa; Dani gosta de estar sempre comigo, fica bem ansiosa, durante a semana ela passou mal dois dias, por causa da competição .
Neste fim de semana, excepcionalmente, a mãe não pode acompanhar a todos, Michele estava no Interior de São Paulo, competindo e quem a acompanhou foi o pai. Já Matheus, acompanhava a mãe filmando e fotografando as provas das irmãs mais novas.

Matéria publicada no
UNISANTA NOTÍCIAS.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Escolha da maquiagem exige cuidados

Mariana Serra


Hoje em dia é raro encontrar uma mulher que não goste de usar maquiagem, seja diariamente ou apenas em festas. Mas para ficarem bonitas, as mulheres também precisam tomar alguns cuidados em relação à pele.

Segundo a dermatologista Roseli Andrade, é necessário que, antes de comprar os produtos, a consumidora verifique a qualidade deles. “A maquiagem que não contém químicos irritativos para a pele é a mais indicada para o uso diário”.

Os jovens precisam ter um cuidado extra com a maquiagem que usam, pois as peles mais jovens possuem tendência a oleosidade e acne. “Nesse caso, a maquiagem ideal é aquela livre de óleo, pois as partículas oleosas obstruem os poros, ocasionando cravos e inflamações”, explica Roseli.

Com a correria do dia-a-dia, muitas mulheres esquecem que os produtos precisam ser removidos corretamente da pele, como é o caso da estudante Nathalia Freitas dos Santos, de 24 anos. “Quando chego em casa de madrugada, após uma festa, fico com preguiça de tirar a maquiagem, por isso só lavo o rosto com água”.

Apenas lavar o rosto com água e sabonete não é indicado para a retirada da maquiagem, pois eles só retiram o produto superficialmente. É necessário utilizar removedor de maquiagem, como um algodão com demaquilante, adequado para retirar todas as microparticulas que se depositam sobre a pele. “Dormir de maquiagem é uma situação que nunca pode ocorrer”, adverte a dermatologista.

Maquiagem infantil – Vestir as roupas da mãe, usar os sapatos e a maquiagem dela são atitudes comuns entre as meninas. Mas essa brincadeira está começando cada vez mais cedo. Hoje, as meninas possuem seu próprio estojo de maquiagem, com produtos que muitas vezes não são adequados para crianças.

Esse é o caso de Jennifer da Silva Duarte, de 9 anos, que desde os cinco anos usa blush e rímel incolor, alternando maquiagem própria para crianças e as de adulto. “Comecei a usar porque via a minha mãe usando, aí queria experimentar também. Toda vez que saio de casa, uso maquiagem”, admite Jennifer.

Mas é necessário estar atento à procedência do produto, pois a maquiagem para crianças deve ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. Existem produtos no mercado que dizem ser feitos para crianças, mas não possuem a aprovação da Anvisa. “Esses produtos que não têm controle podem trazer riscos de alergias e dermatites”, explica a dermatologista.

Isso acontece porque a pele da criança é mais sensível e absorve o produto em maior quantidade. A maquiagem infantil deve ser à base de água e de pigmentos que possam ser limpos apenas com água. “Se o produto atender a essas especificações, não há mal nenhum”.

História – A maquiagem não é um produto novo. Desde o antigo Egito, ela era usada pelos faraós, que consideravam a maquiagem dos olhos fundamentais para protegê-los contra Rá, O Deus do Sol. Cleópatra é o símbolo feminino mais conhecido dessa época e também já utilizava maquiagem nos olhos, com o pó de Khol nas pálpebras.

Além da superstição, a maquiagem dos egípcios tinha fins medicinais. Eles misturavam chumbo à maquiagem dos olhos, pois, na época, esse metal era considerado benéfico para os olhos.

No Brasil, nos anos 50, as políticas de incentivo trouxeram para o país empresas como a americana Avon e a francesa L’Oreal. Elas contribuíram para que a maquiagem se tornasse mais popular entre as mulheres da época, trazendo para o Brasil o que era tendência no exterior.

Pesquisa – A indústria de cosméticos é uma das que mais crescem no Brasil. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, ABIHPEC, em 2009 houve aumento de 14,75% em relação ao ano anterior, evidenciando o 14° ano consecutivo de crescimento anual no setor.

Os produtos cosméticos totalizaram vendas de R$6.748 bilhões, e o volume de produtos comercializados foi 3,14% superior a 2008.
Matéria publicada no site Unisanta Online, na edição de 17 de abril de 2010, na editoria Saúde.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Muay Thai traz bom condicionamento físico e psicológico


Mariana Terra

Uma luta de mais de dois mil anos, omuay thai foi criado pelo povo tailandês como forma de defesa nas suas guerras e para obter boa saúde. É conhecida na Tailândia como Luta da Liberdade, Arte dos Livres ou também A arte das Oito Armas.

O lutador
Michel Camilo Sampaio conta que o Muay Thai é a arte de oito armas porque usa a combinação dos dois cotovelos, dois punhos, dois joelhos e as duas canelas. A defesa e o ataque ao adversário podem ser feitos com socos, cotoveladas, joelhadas e chutes. Estes por sua vez proporcionam ao praticante um ótimo preparo físico e mental.

Benefícios - A disciplina rígida ensina estar de bem com o espírito e com o corpo e não utilizar a técnica para violência, mas para procurar paz interior.

O exercício ainda trabalha a parte aeróbica dando melhor condicionamento físico e ajuda a perder peso. "Em um treino não muito forçado, de uma hora e meia, pode se perder dois quilos", garante o lutador.

O estudante Rafael da Silva Sodré conheceu o muay thai quando fazia taekwondo. “Resolvi fazer porque o muay thai é um esporte mais duro e mais gostoso. Faz dois anos que pratico. Depois que comecei melhorou a minha bronquite e sempre que treino fico mais tranqüilo”.

A estudante Renata Sampaio Duarte conheceu a
academia de muay thai por um amigo da escola. Fez uma aula, gostou e resolveu continuar, já que estava parada. Ela pratica o esporte há cinco meses e diz que já percebeu uma melhora em relação o seu corpo e no condicionamento de maneira geral.

Juliana Milani Lima, amiga da estudante, está apenas há duas semanas praticando. “Comecei por influência da Renata e por não estar praticando nenhum exercício físico. Mesmo com pouco tempo, vejo algumas melhoras físicas”, diz.

O biólogo Leonardo Maia relatou que decidiu fazer para poder praticar uma atividade física aeróbica, e encontrou isso no muay thai. “A luta trabalha bastante com o corpo. Em três meses de
academia, melhorou meu desempenho físico, ganhei agilidade e perdi peso”.

Matéria publicada no UNISANTA ONLINE de 17/04/10.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Cineclube completa 11 anos valorizando a Sétima Arte

Mariana Serra

O Cineclube Lanterna Mágica, da UNISANTA, completou no dia 24 de março 11 anos de atividade. A ideia surgiu pelo jornalista Eduardo Ricci, um apaixonado pelo cinema, desde a época quando era estudante do 2° ano de Jornalismo na Universidade. Ele entrou no curso já pensando em trabalhar com cinema e viu na faculdade uma oportunidade de concretizar essa ideia.

O cineclube começou quando Ricci e seu grupo de amigos viram que a universidade incentivava os alunos a buscarem pelos seus sonhos. “Em 1998 nós queríamos fazer uma homenagem a Maurice Legeard, que havia morrido em 1997. Com isso, fizemos um breve documentário sobre a vida dele, mas não paramos por aí”, relembra Ricci. Maurice Legeard foi um cineclubista francês que morou em Santos desde os 8 anos e fundou a Cinemateca.

Essa homenagem foi o ponto de partida para os alunos hoje possuírem o Cineclube. No dia 25 de maio de 1998, o documentário realizado pelo grupo de estudantes do 2° ano foi exibido no I Encontro de Cinema da UNISANTA, que além da exibição do documentário, teve discussão sobre a importância do cineclubismo na Cidade e as dificuldades enfrentadas.

Com o apoio dos professores, incentivo da reitora Silvia Ângela Teixeira Penteado e da presidente da Isesc - Instituto Superior de Educação Santa Cecília, Lúcia Maria Teixeira Furlani, o Cineclube Lanterna Mágica foi inaugurado em 1999, quando Ricci estava no 3° ano de Jornalismo.

Nesses 11 anos desde a fundação, há momentos que marcaram a história do espaço. “As sessões de cinema com as crianças, as sessões especiais com os cegos e o Cineme-se foram alguns dos fatos que mais marcaram para mim e para o Cineclube. Hoje o Cineme-se já está na 6ª edição, com projetos novos a cada ano”, comenta o jornalista.

Além desses momentos inesquecíveis, Ricci ressalta também a participação de artistas do meio em atividades no lugar. “Daniela Thomas (cineasta brasileira e filha de Ziraldo), Beto Brant (diretor de cinema), Denise Fraga (atriz) e Ismael Xavier (ensaísta e professor de cinema) foram alguns dos artistas que estiveram aqui. É um privilégio”.

Na programação de aniversário que começou no dia 24, o Cineclube trouxe filmes, debates, música e cultura. No dia do aniversário, houve a estréia da Mostra Indie de Cinema - Filmes independentes que marcaram a década, com o filme vencedor do Oscar 2010, Guerra ao Terror. A mostra vai até o dia 26 de maio, todas às quartas-feiras, às 19h, com entrada franca.

No dia 25, ocorreu o Sarau Multimídia Entre Livros, que tinha como tema Mário Quintana com chorinho e no dia 26, foram exibidos os melhores vídeos produzidos para o Festival Minuto 2009. No último dia de comemoração, houve pela primeira vez o bate-papo Encontros em Tempo Real, que mostrava o tema central do Cineme-se 2010, que era O corpo como cenografia do eu.

Matéria publicada no Primeiro Texto - Jornal Laboratório do 3º semestre de Jornalismo (FaAC) - Manhã - Ano XIII nº 7 - 31 Março 2010.