Mostrando postagens com marcador Esportes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Esportes. Mostrar todas as postagens

domingo, 6 de junho de 2010

Brasileiros reunem-se para assistir aos jogos

Serão 25 bilhões de pessoas que assistirão a pelo menos um jogo da Copa no Mundo, disse recentemente em entrevista à CNT, o ministro do Turismo, Luiz Barretto. E se existe alguém no planeta que adora futebol, esse alguém é brasileiro. Não há nada mais agradável do que reunir a família, chamar os amigos e vizinhos em casa, enfeitar com bandeirinhas, fazer um churrasco e assistir ao seu time jogando na televisão.

Essas reuniões ficarão mais frequentes na vida de muitos durante os jogos da Copa. É o que afirma o advogado Rafael Martins, de 23 anos. “Os compromissos estão mais sérios, mas a gente sempre dá um jeito de reunir a galera, pelo menos nos jogos do Brasil e aos sábados e domingos. Na verdade, o jogo é só mais um pretexto para a reunião”. Para ele, outra coisa que não pode faltar é churrasco ou alguns aperitivos e cerveja. “A gente costuma fazer festas temáticas também. Se o jogo for contra o México, não pode faltar tequila, por exemplo”.

Já o estudante Matheus Gomes, de 21 anos, diz que acredita que quanto mais gente se reúne para torcer, mais garra o time tem e mais gols ele pode marcar. “Normalmente, combinamos de cada um trazer o que vai comer. Aí é feita uma mesa com os comes e bebes e todos se servem”, conta em relação aos preparativos das reuniões.

O estudante José Carlos Neto, de 19 anos, pretende se reunir com os amigos em sua cidade, Capão Bonito (SP). "Nós costumamos nos reunir na casa de alguém da turma, cada um leva algum aperitivo, cerveja e montamos um telão". Neto também conta que mesmo se estiver em Santos, cidade onde cursa o 1º ano da faculdade de Jornalismo, vai com os amigos para algum barzinho.

A atendente Bianca Telles, de 32 anos, diz não se importar muito com os jogos e apenas corre para frente da TV quando o Brasil marca um gol. "Nós fazemos pipoca e compramos salgadinho. Cada um traz alguma coisa para beber".

No final das contas, independente de a festa ser em casa, no bar ou na rua, milhões de brasileiros estarão atentos em frente à televisão para acompanhar de perto e torcer para seleção brasileira ganhar o hexa.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Lojas de acessórios e decoração vendem cor e barulho


Com a chegada da 19ª edição da Copa do Mundo da FIFA, que ocorrerá pela primeira vez no Continente Africano,lojas de acessórios e decoração já começaram a ficar movimentadas. Para as pessoas que querem acompanhar os jogos do Brasil bem equipadas, tais lojas oferecem cornetas, bandeiras, chapéus, perucas, óculos, tiaras, copos, pratos e guardanapos, entre outros.

O Brasil estreia no dia 15 de junho, e se depender dos consumidores destes produtos, além de assistir aos jogos os brasileiros farão muito barulho. Segundo a vendedora Sheila Kolanian, as cornetas têm sido as mais procuradas desde que começaram a vender artigos para a copa.

A loja oferece diversos tipos de corneta, desde as mais simples até a de bicicleta.

Bandeiras - E para comemorar os gols do Brasil e cantar a música tema do evento, Wavin’ Flag (Bandeira ao Vento), do cantor K`naan, canção que também é um dos jingles das propagandas da Coca-Cola, patrocinadora oficial do campeonato mundial, estão a venda diversos tipos de bandeira do Brasil. Tecido, plástico, grande, média e pequena, em adesivo, de por no carro, além de muitas outras.

Festa Junina - Sheila conta também que como a Copa inicia no mês de junho, época de festas juninas, muitos artigos como balões e “bandeirolas”, estão vindo personalizados com as cores do Brasil.

Aniversário - Não poderia ser diferente para artigos para aniversário, como painéis, chapeuzinhos, copos e guardanapos. “Temos vendido também as cornetas, óculos e tiaras da copa para fazer como surpresa de aniversário”, diz a vendedora.

Sheila garante que os preços são bons e revela que os clientes da loja estão concorrendo a um "kit copa", contendo marabu, confete, serpentina, óculos chapéu, corneta, bandeira etc.


Matéria publicada no UNISANTA ONLINE de 03/06/10.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Competição sob o sol de outono: os bastidores do Don Peixito



Simone Menegussi

As finais do 22º Torneio Don Peixito Olímpico de Natação agitaram a piscina longa (50m) da Universidade Santa Cecília. Pais e atletas se preparavam sob o sol de outono. O Torneio envolve crianças de 8 a 12 anos. No mesmo ambiente alguns atletas brincavam e outros se desesperavam. Pais corriam para todos os lados cuidando de seus pequenos atletas
Tensão à beira da piscina, cada buzinada era uma leva de pais que gritavam desesperados. Os atletas em “suas marcas”, não escutavam nada. Felipe Ribeiro de Souza (Petiz II) vencedor dos 100 borboleta e 100 livre, começou a nadar para melhorar suas fortes crises de bronquite. Sua mãe Marili Ribeiro diz “Felipe nasceu prematuro com oito meses, sofria muito com crises de asma”. Agora está bem até demais. Obteve estes resultados dormindo tarde todos os dias, reclama.
Matheus Alcântara (Petiz I) venceu os 100m peito, disse estar muito feliz, tinha certeza de sua vitória. Sua mãe Elaine Martins estava tranqüila, “Ele é um menino de ouro, se dedica muito aos estudos e aos treinos” comenta.
Luiz Felipe Alberto (Petiz II) estava muito nervoso antes de sua vitória folgada nos 100m peito. Seu pai Marcelo Alberto, bem mais tranqüilo disse que “Luiz Felipe é muito dedicado no que faz”.
Luana Oliveira (Petiz I), uma das promessas da Unisanta, ganhou duas medalhas de prata, nos 100 livres e 100m borboleta. Seu pai Antônio Oliveira disse que ainda estão se adaptando em Santos. Acabaram de se mudar de Mongaguá após Luana ter ganhado à Bolsa Atleta. ”Luana ficou sem treinar uma semana por estar com dengue”.
Gabriela Pontes (Petiz I), vice-campeã nos 100 metros nado de peito, estava impressionada com a altura de sua adversária de Peruíbe, quase 1,70m. Sendo que a maioria não chega a 1,50m.
Muitos atletas que se destacam nos treinos, geralmente travam nos dias das competições. Renata Silene (Petiz I) é um exemplo, seu nervosismo e de sua mãe, Catia Silene, era visível. Renata não dormiu direito à noite e sua mãe na hora da competição, não conseguiu filmar o desempenho da filha.
Alguns atletas também sentiram muita falta de seus pais. Patrícia Perrote (Petiz II) estava muito nervosa e com dores nas pernas. Disse que sentia muito a falta de sua mãe, que estava trabalhando.

Surfe sem preconceito



Simone Menegussi

Santos usa a linguagem do surfe para inclusão social. A 1ª Escola Pública de Surfe do Brasil tem como um de seus objetivos unir no mesmo espaço e ao mesmo tempo alunos de 4 a 80 anos com deficiências ou não. "Nosso lema não é aprimorar a técnica do surfe e sim usá-lo como terapia para ser feliz", diz o criador do projeto Cisco Araña.

A ideia de unir idosos, jovens e deficientes físicos aconteceu naturalmente. Logo que a escola foi criada, Cisco e seus alunos foram abordados na praia por um senhor de 74 anos que queria praticar “jacaré” e dizia estar sendo incomodado. O treinador não perdeu tempo, propôs-lhe que treinassem todos juntos. Caso não desse certo mudariam de lugar na água. Foi então que `Seu` Euclides se apaixonou pelo surfe participando das aulas semanais durante seis anos, até seu falecimento.

Valdemir, o Val é o primeiro surfista cego do Brasil. Também foi convidado a treinar, mas, para ele Cisco criou uma prancha com dez adaptações. Foi a primeira prancha adaptada para cegos do Brasil. “Tudo no começo foi um grande desafio”, conta.

Segundo o professor, a ideia de unir todos no mesmo espaço sem distinção é salutar para o esporte. "Usar o surfe como instrumento para melhorar a vida das pessoas é maravilhoso. A felicidade promove saúde, e nós somos a ponte para o processo", explica.

Cisco cita com muito orgulho suas pupilas, Reiko Konno, de 81 anos e, Fusae Nichida, de 80 anos. As alunas treinam há oito anos e encabeçam uma turma grande de idosos, que nesta época do ano descansam devido ao frio.

Escola - A 1ª Escola Pública Radical de Surfe do Brasil continua sob supervisão do seu criador, Francisco Alfredo Alegre Araña, conhecido como Cisco Araña. O projeto acaba de receber o premio "Melhores da Praia de 2009" realizado pela revista Almasurfe, na categoria ação social.

Em 1991, o secretário de esportes de Santos Ouhydes Fonseca e o chefe de esportes Gerson Moreira Lima tiveram a ideia de criar uma escola pública para esportes radicais. Convidaram Cisco, o primeiro surfista profissional do Estado de São Paulo para apresentar um projeto. Em 1992, estava criada a 1ª Escola Pública de Surfe. O projeto tem total apoio da Secretaria de Esportes de Santos e continua com o mesmo patrocinador há 18 anos.

Atualmente a escola funciona com oito professores, todos especialistas em surfe, formados em Educação Física e quatro pós-graduados. A escola também trabalha em conjunto com a secretaria de educação e secretaria de saúde.

Às segundas-feiras Cisco junto com Irapaji Caetano mantém o Projeto Omelca, onde dá aulas para crianças de outras cidades com necessidades especiais como, síndrome de down, autistas, paralisia cerebral e dificuldades de comportamento.
Às terças-feiras a escola recebe alunos carentes da prefeitura de Santos. Os outros dias da semana são dirigidos aos 300 alunos matriculados. Ao todo mais de 2000 pessoas são atendidas anualmente. Todo o material é fornecido pela escola.

Segundo Tania Maria Souza, secretária da escola, as inscrições são muito procuradas. "As vagas acabam no mesmo dia das inscrições". Informações só pelo telefone (13)3251-9838 ou pessoalmente na Av. Presidente Wilson s/n posto dois das 8h às 17h

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Muay Thai traz bom condicionamento físico e psicológico


Mariana Terra

Uma luta de mais de dois mil anos, omuay thai foi criado pelo povo tailandês como forma de defesa nas suas guerras e para obter boa saúde. É conhecida na Tailândia como Luta da Liberdade, Arte dos Livres ou também A arte das Oito Armas.

O lutador
Michel Camilo Sampaio conta que o Muay Thai é a arte de oito armas porque usa a combinação dos dois cotovelos, dois punhos, dois joelhos e as duas canelas. A defesa e o ataque ao adversário podem ser feitos com socos, cotoveladas, joelhadas e chutes. Estes por sua vez proporcionam ao praticante um ótimo preparo físico e mental.

Benefícios - A disciplina rígida ensina estar de bem com o espírito e com o corpo e não utilizar a técnica para violência, mas para procurar paz interior.

O exercício ainda trabalha a parte aeróbica dando melhor condicionamento físico e ajuda a perder peso. "Em um treino não muito forçado, de uma hora e meia, pode se perder dois quilos", garante o lutador.

O estudante Rafael da Silva Sodré conheceu o muay thai quando fazia taekwondo. “Resolvi fazer porque o muay thai é um esporte mais duro e mais gostoso. Faz dois anos que pratico. Depois que comecei melhorou a minha bronquite e sempre que treino fico mais tranqüilo”.

A estudante Renata Sampaio Duarte conheceu a
academia de muay thai por um amigo da escola. Fez uma aula, gostou e resolveu continuar, já que estava parada. Ela pratica o esporte há cinco meses e diz que já percebeu uma melhora em relação o seu corpo e no condicionamento de maneira geral.

Juliana Milani Lima, amiga da estudante, está apenas há duas semanas praticando. “Comecei por influência da Renata e por não estar praticando nenhum exercício físico. Mesmo com pouco tempo, vejo algumas melhoras físicas”, diz.

O biólogo Leonardo Maia relatou que decidiu fazer para poder praticar uma atividade física aeróbica, e encontrou isso no muay thai. “A luta trabalha bastante com o corpo. Em três meses de
academia, melhorou meu desempenho físico, ganhei agilidade e perdi peso”.

Matéria publicada no UNISANTA ONLINE de 17/04/10.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Muay thai mais que uma luta, uma arte

Caio Augusto Moura Loura

Muay thai é uma arte marcial que se originou na Tailândia, onde é um esporte nacional. Nesta luta você usa, cotovelos e joelhos para atacar, além das mãos e pernas, ambas para atacar e se defender.

O mestre Douglas Negrão, o Boi mantém em uma academia a equipe santista, Boi Team. Ele explica que inicialmente praticava outro tipo de luta, o full contact, quando em 89, ao assistir um campeonato de muay thai, se apaixonou pela arte, que pratica até hoje. “Para mim, o muay thai significa tudo. Eu respiro o esporte

Em sua academia, o mestre tenta passar aos seus alunos o melhor que todas as artes marciais passam, que é o respeito, disciplina, humildade e acima de tudo sempre superar os seus limites.Aproximadamente existem cerca de 70 alunos que treinam com ele.

No local dos treinos, existem duas salas, com sacos de areia, luvas, aparadores de pé e de mão, além de um ringue onde os alunos treinam entre si e com o mestre.

Apesar de ser uma arte praticada especialmente por homens, no local as mulheres também participam dos treinos.

Paulo Aliandson mais conhecido como “Paulinho”, é fã do esporte “Conheci por meio da minha esposa, que trabalhava com a esposa do Douglas. Foi aí que vim fazer uma aula e acabei gostando”. Paulo esta treinando há um ano e sete meses.

Tarcilio Lima diz que conheceu o, muay thai assistindo o programana TV “Interessei-me, e a partir daí fui buscar uma academia para treinar”. Ele pratica muay thai há oito meses.Matéria publicada no Primeiro Texto - Jornal Laboratório do 3º semestre de Jornalismo (FaAC) - Manhã - Ano XIII nº 7 - 31 Março 2010.

terça-feira, 30 de março de 2010

Regularizado, Beach Tennis é a nova sensação das praias


Texto Publicado por Ivan Baeta

     Os duzentos praticantes de Beach Tennis de Santos têm motivos para comemorar. Implantado em 2008, o esporte recebeu na última semana, a autorização definitiva da Secretaria de Esportes - SEMES para a sua prática nas areias das praias santistas. Antes, os apreciadores tinham apenas uma autorização provisória para a prática da modalidade , que tinha que apresentar toda vez que a Guarda Municipal ou os jovens do Projeto Guardião Cidadão solissitassem. O esporte pode ser praticado em qualquer horário.
   
    “Agora está tudo legalizado junto à SEMES, o que é motivo de satisfação”, explica o professor Rubio Ribeiro, árbitro da ATP - Associação de Tenistas Profissionais, que trouxe a modalidade para a região há dois anos, pode ser jogado durante todo o dia, por se tratar de uma modalidade praticada nos mesmos moldes do vôlei de praia e futevôlei, que possuem área demarcada e praticada na areia fofa, próximas que possuem área demarcada e praticada na areia fofa, próxima às barracas.

      O esporte também possui a versatilidade do tênis por ser jogado em nível de jogo, o que permite uma criança jogar ao lado de um adulto ou um idoso, mais um esporte dos 8 aos 80 anos.

      Para jogar, basta comparecer no Posto 4, em frente a rua Jorge Tibiriçá, ou no Point dos Coqueiros em frente ao Moby-Dick (canal 3). Na barraca de praia do Clube Internacional também tem rede, e no Clube dos Ingleses é possível jogar na grama (só que é preciso ser sócio).

      A modalidade conta com uma Associação, a ASBT (Associção Santista de Beach Tennis), a Federação Paulista que foi criada através do Santos Atlético Clube (Clube dos Ingleses), Clube Internacional de Regatas e o Tênis Clube de Santos e caminha para ser mais um esporte de sucesso, já que os custos são mais acessíveis. Informações, regras e curiosidades podem ser obtidas nos sites: www.asbt.com.br e www.tenispira.com.br/beachtennis