quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Casas de massas não registram aumento de procura no dia do nhoque
Simone Menegussi
Diferente de outras localidades como os bairros paulistanos do Brás e Bexiga, na capital, as cantinas e casas de massas da cidade não tem o hábito de fazer do dia 29 como uma data para o consumo do nhoque, alimento feito à base de batata.
Atualmente, no comércio santista, o movimento de vendas de nhoque durante os dias 29 não é diferente dos demais. No Bonga Coffe Break, restaurante que serve nhoque, a proprietária Ramadi Teixeira diz desconhecer a simpatia do nhoque da sorte. “Vou prestar mais atenção se hoje haverá aumento nas vendas de nhoque”.
O proprietário da casa de massas Veneza, comenta que apenas alguns clientes mais antigos compram nhoque para fazer a simpatia. No restaurante Boqueirão Grill, o gerente afirma ter nhoque no cardápio semanalmente, mas desconhece a simpatia.
Como Começou
Reza a lenda que comer nhoque dia 29 traz muita sorte.
Segundo o site massastres.sites.uol.com.br, a simpatia começou na Itália.
Em tempos remotos, certo dia 29 na Itália, um andarilho faminto bateu na porta de um casebre na expectativa de um prato de comida. A família era grande e tinha pouca comida, mas apesar disso eles não se importaram em dividir o seu nhoque com o andarilho, São Genaro. Repartiram então a abençoada refeição, cabendo sete pedacinhos a cada um.
Após saborear o delicioso nhoque, São Genaro, satisfeito, agradeceu e partiu.Quando foram recolher os pratos descobriram que em baixo de cada um havia notas de dinheiro.Por isso, tradicionalmente, todo dia 29 é dia do nhoque da fartura, acompanhado do famoso ritual de colocar dinheiro embaixo do prato e comer primeiro os sete pedacinhos em pé, para depois comer à vontade.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Escola de canoagem segue conquistando adeptos. Vem aí a vela!
Por Ivan Baeta
Infraestrutura, boa localização, visual de dar inveja e estar ao lado da natureza. Esta é a canoagem, que vai conquistando praticantes todos os dias. Prova disso é a escola de Esportes Naúticos da Prefeitura que mantém curso gratuito e estrutura completa aos seus alunos.
Os professores Luis Augusto, Kleber Gonçalves e Caio Pinheiro começam a ensinar as primeiras noções aos praticantes em terra firme e explicam que as aulas envolvem o aprendizado dos movimentos e a execução das remadas a serem utilizadas na água. As primeiras remadas no mar contam com equipe de apoio em bote. E claro, todos de coletes.
“Dispomos de equipamentos para todos os alunos, com capacidade total para 225 alunos. Nossos equipamentos dão suporte básico, dá para competir nas categorias de iniciantes. Para a competição em nível intermediário e avançado é necessário equipamento mais sofisticado para entrar em condições de brigar pelas primeiras posições. O material das canoas faz diferença em uma competição mais acirrada”, cita o professor Kleber Gonçalves.
Atendemos até 15 alunos por aula. A maioria é o público adulto e a terceira idade, com predomínio das mulheres. A tendência é lotação máxima nos próximos meses, antes mesmo da temporada de verão. Aos sábados está bombando”, cita o professor Kleber.
A escola conta hoje com 15 barcos, colete salva-vidas, remo e bote para apoio. Os barcos custam em média R$ 1500,00. Os professores fazem questão de agradecer a Praticagem que ajuda a Escola com equipamentos e apoio no mar.
Durante a manhã as aulas são realizadas na Ponta da Praia e no período da tarde, em determinadas ocasiões, na Praia da Aparecida.
Outra novidade aguardada é a vela, que vai funcionar no mesmo local, com a previsão a partir de setembro. Porém detalhes sobre o curso e aulas ainda não foram concluídos e serão anunciados em breve.
A escola de canoagem é promovida pela Semes (Secretaria de Esportes de Santos), e o melhor: de graça. As inscrições devem ser feitas no Posto 2, praia do José Menino (Pompéia), das 8 às 17 horas. É preciso ter no mínimo dez anos, levar RG, duas fotos 3X4, comprovante de residência e atestado médico. Já as aulas são realizadas em dois períodos no Centro de Apoio Náutico, em frente ao Aquário Municipal, na Ponta da Praia, de segunda à sexta-feira, das oito ao meio dia, e das duas às 17 horas. Aos sábados as aulas são ministradas das 7 ao meio dia. Informações pelo telefone: 3251-9838.
Estudar e trabalhar, o velho dilema dos universitários
Conciliar o trabalho com o estudo. É possível encontrar o elo, o ponto de harmonia entre os dois? Esse é um dos principais dilemas de alunos universitários. Alguns procuram um emprego pela experiência e independência financeira. Outros veem no trabalho seu meio de vida e sustento. E ainda, em uma terceira categoria, estão as oportunidades de estágio na área profissional escolhida.
Herman Campos, aluno do 4º ano de Odontologia da Universidade Santa Cecília (UNISANTA), passou por esse dilema. Quando ainda cursava o Ensino Médio, fez um curso de Prótese Dentária, em São Paulo. Natural de Bragança Paulista, o futuro dentista, com o curso concluído, já podia trabalhar na área. Veio para a Baixada Santista e abriu o seu próprio negócio em Cubatão.
“Eu comecei a trabalhar com prótese. Até demorei um pouco para iniciar a faculdade porque meu trabalho deu certo, pois tinha bastante coisa pra fazer. Passaram-se entre 6 e 7 anos até chegar o momento que eu tive que, realmente, diminuir minha carga horária de trabalho para conseguir fazer a faculdade. E foi o que eu fiz”, conta Campos.
Durante o curso, Campos conta que não conseguiu aproveitar bem os dois primeiros anos por conta do trabalho, uma vez que a faculdade precisa de atenção, leituras e estudo. “Foi bem difícil. Foi complicado porque, às vezes, o meu telefone tocava. Até os meus clientes perceberem os meus horários, se adaptarem, ficavam me ligando, às vezes me cobravam trabalhos que eu já tinha pré avisado que ia demorar... Mas até se adaptar, demorou. Eu demorei cerca de dois anos até realmente conseguir me adaptar na faculdade”, explica o protético formado.
Alguns empregos, por gerarem mais flexibilidade nos horários, ou até mesmo por terem uma carga horária de trabalho menor do que outros, acabam possibilitando uma melhor composição entre as duas questões. Joanna Flora, aluna do 2º ano de Jornalismo da UNISANTA, parece que encontrou essa solução. Joanna trabalha como secretária em um escritório há cerca de 5 meses.
“A dificuldade para arrumar um estágio acabou fazendo com que eu aproveitasse essa oportunidade de emprego, para poder ter meu próprio dinheiro e depender menos da minha mãe”, explica Joanna. A estudante trabalha das 9h às 15h. “Como eu tenho parte da tarde livre, ainda dá tempo de ir pra casa e descansar. Porém, quando há algo da faculdade para fazer, como sair para entrevistar fontes para matérias, eu acabo indo direto do trabalho para a aula”, afirma.
O outro lado da moeda são os alunos que não tem experiência de emprego mas, de estágio. Os estágios para alunos da graduação, pela lei n° 11.788, podem ter até 6 horas diárias (30 horas semanais), o que pode ajudar o estudante nesta questão.
Para a aluna do 5º ano de Fisioterapia da UNISANTA, Marcella Almeida, que estagia em São Vicente há dois meses, em uma clínica, “A experiência é legal porque junto com o estudo você consegue ter o primeiro contato com o paciente, então você já vai tendo aquela experiência, aquela relação”. Mas não é só o emprego fixo que atrapalha a relação entre estudos e atividades.
A aluna Lívia Duarte, do 2º ano de Jornalismo, da UNISANTA, confirma a dificuldade, mas vê o lado positivo do estágio. “É um pouco difícil porque eu fico cansada. Mas é normal. Um ponto positivo é que eu trabalho apenas meio período, então consigo conciliar as atividades de forma harmônica”, afirma a estagiária da Assessoria de Comunicação da UNISANTA (Assecom).
Diferença de preços chega a 3500%
SIMONE MENEGUSSI
Medicamentos comercializados pelo programa Farmácia Popular do Brasil chega a ter uma diferença de até 3.500% na comparação com farmácias particulares. A Fundação Oswaldo Cruz adquire os remédios em laboratórios públicos e privados, quando necessário, e disponibiliza nas Farmácias Populares a preço de custo. O programa foi criado pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), órgão do Ministério da Saúde. O intuito do projeto é aumentar o acesso da população aos medicamentos considerados essenciais.
Comparando os preços da Farmácia Popular do Brasil com os mesmos medicamentos vendidos em farmácias da rede privada, o resultado é impressionante. Como o Fluconazol (para doenças sexualmente transmissíveis), cuja cápsula de 150mg custa na Farmácia Popular do Brasil R$ 0,95, enquanto o medicamento comercial, produzido pelo Laboratório Aché, é vendido a R$ 34,50 a cápsula, conforme o site www.consultaremedios.com.br.
Um comprimido de Ácido Acetilsalicílico 100mg é vendido na Farmácia Popular por R$ 0,03 enquanto o mesmo medicamento é comercializado nas redes particulares por R$ 0,27 (diferença de 900%), o antibiótico Amoxicilina 250mg/5ml pó para suspensão oral, frasco com15ml, muito receitado para infecções de garganta, tem o preço na Farmácia Popular de R$ 4,90, e R$ 30,98 na rede privada (apresenta 620% de diferença). A unidade do Captopril 25mg, receitado para hipertensão, apresentou uma diferença de 1351%, vendido na rede popular por R$ 0,04 o comprimido, e na rede privada por R$ 0,54.
Segundo a farmacêutica responsável pela unidade da Vila Mathias, que não pode se identificar, o objetivo do programa é ajudar a população a parar de se automedicar, pois para a compra dos remédios a preço de custo, basta apresentar uma receita médica ou odontológica, tanto da rede pública como da particular. Para remédios de uso contínuo é possível adquirir uma quantidade que dure até três meses. Em relação a eficácia dos remédios, ela garante que o medicamento da farmácia popular e o da rede privada é o mesmo.
Todas as unidades tem farmacêuticos e profissionais qualificados para orientar sobre os cuidados com a saúde e o uso correto dos medicamentos. Em Santos, o projeto conta com duas unidades, uma na Rua da Constituição 315/321, Vila Mathias, telefone: 3221-3067 e outra na Av. Nossa Senhora de Fátima, 555, Zona Noroeste, telefone: 3203-5210. Funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 18h e aos sábados das 8h às 12h. Para mais esclarecimentos ligue para o Disque Saúde 0800 61 1997.
Mega-sena sorteia um dos maiores prêmios da história
De acordo com a Caixa Econômica Federal o maior prêmio já sorteado foi de R$144,9 milhões na Mega da Virada, em 31 de dezembro de 2009 e as dezenas mais sorteadas são 05, 41 e 33.
A bolada, que vinha acumulada há nove concursos, foi sorteada na noite de ontem. As apostas foram feitas até as 19h (horário de Brasília) uma hora antes do sorteio. E antes de saírem os números, muitos já sonhavam em se tornar milionários da noite para o dia.
O diagramador Cláudio Oliveira, conta que eles já fazem bolões há dez anos. “Quando começamos eram 30 pessoas, hoje temos 60 por sorteio da Mega-Sena. Estabelecemos uma cota de R$3,00, já quando são sorteados valores mais altos fazemos o bolão de R$10,00.”
“Fazer uma fezinha na loteria pode ser a oportunidade de ganhar um dinheiro que jamais ganharia em uma vida toda de trabalho”, relata o professor de natação José Orlando Dias da Silva, que pretendia gastar o dinheiro viajando com a namorada, família e amigos.
A aposentada Francisca Iolanda que joga só quando acumula valores altos, pretende ajudar pessoas que precisam, investir o dinheiro no mercado de ações e colocar em poupanças em bancos diferentes. O advogado Cássio Vilela disse que se fosse o sortudo também iria deixar render em poupança e investir em imóveis. “Ganhando essa quantia terei garantida minha estabilidade financeira e o futuro da família.”
Bondinho do Monte Serrat já sobrevive há décadas
Já são 83 anos subindo e descendo os devotos de Nossa Senhora do Monte Serrat e os moradores do local.
O atual administrador do bonde e neto de um dos fundadores, Paulo Vallejo, contou a expectativa para o dia mais visitado do ano. “Este ano tenho uma expectativa de duas mil pessoas visitando a Igreja no próximo dia 8. É um número bom se comparado ao ano passado quando apenas 400 pessoas vieram em função das fortes chuvas.”
Segundo Vallejo, mensalmente cerca de três a quatro mil pessoas passam pelo bondinho, número que somente no feriado da Padroeira da cidade de Santos atinge duas mil pessoas.
O bonde funciona todos os dias das 08:00 às 20:00 hs e custa R$ 18,00 ida e volta.
Nossa Senhora de Monte Serrat padroeira de Santos
No dia 8 de setembro comemora-se o dia de Nossa Senhora de Monte Serrat, padroeira da Cidade de Santos.
Como manda a tradição, a Catedral de Santos realiza missas solenes em comemoração em homenagem à santa.
Novena à Nossa Senhora de Monte Serrat ocorre até 7 de setembro na Igreja Catedral de Santos. As missas acontecem às 9, 12, 16 e 19 horas.
Nos dias 7 e 8 de setembro acontece a tradicional quermesse, com shows no Santuário de Nossa Senhora de Monte Serrat a partir das 20 horas. O acesso ao santuário é de bonde ou de escadas.
No Brasil, a devoção por Nossa Senhora de Monte Serrat começou pelos monges beneditinos que, no primeiro século da descoberta do Brasil, fundaram abadia da virgem do Monte Serrat no Rio de Janeiro.
Em Santos, a construção da capela em homenagem à Santa no Morro São Jerônimo, ocorreu entre 1559 e 1610 devido a Dom Francisco de Souza, na época o então governador geral do estado do Brasil e grande devoto da Santa. Na época, a capela foi entregue aos monges de São Bento, assim que eles se estabeleceram na região.
Você sabe por que dia 8 é feriado?
Em Santos, dia 8 de setembro é feriado municipal da Padroeira Nossa Senhora do Monte Serrat, fato que é desconhecido por moradores da própria Cidade. A história conta que os piratas franceses invadira o Município e a população subiu o morro para se refugiar. Sem outra opção, os moradores ficaram rezando. Ocorreu um desabamento que matou boa parte dos franceses e a outra parte fugiu.
O estudante Felipe Domingues, também não vê a hora do feriado começar. “Ficar cinco dias sem ir para aula é muito bom. Felipe, diferente de Carlos, não irá viajar e já fez sua programação para o feriado. “Vou ficar em Santos mesmo. Pretendo sair com meus amigos, jogar bola na praia”, afirma.
Felipe mostrou conhecimento quanto às datas do feriado. “Minha mãe é bastante religiosa, aprendi com ela a ser um pouco assim também e saber que dia 8 é feriado por causa da Nossa Senhora do Monte Serrat”, finaliza.
Cerimônia abre Semana da Pátria
“Todo ano as comemorações de independência são abertas no dia primeiro de setembro pelo Clube dos 21 Irmãos Amigos de Santos, que está completando 50 anos”, conta a tesoureira do clube e representante do estado de Sergipe, Suzana da Glória Teixeira.
A banda da Polícia Militar e os alunos do 4º ano do colégio Dino Bueno deram início à cerimônia com a execução do Hino Nacional e o hasteamento das bandeiras. Na seqüência, o vice-presidente do Clube dos 21 Irmãos Amigos de Santos, Reinaldo Cunha, fez seu discurso, onde ressaltou a importância dos irmãos Andradas e de José Bonifácio.
Quem também citou o ilustre santista, patriarca da independência foi o vice-prefeito. “É um orgulho termos um ilustre santista como herói. José Bonifácio, o herói da independência”, disse ele em seu discurso.
Na ocasião, também foram premiados os três primeiros colocados do concurso de textos sobre a Independência do Brasil, direcionado para estudantes da rede pública de ensino.
Juliana Tavares Souto Vianna, aluna do 5º ano do EMEF Cidade dos Santos, foi a vencedora do concurso. A menina recebeu sua medalha de honra e leu sua poesia. “Ela é um aluna excepcional, participativa e com iniciativa”, conta a professora Maria Helena Cunha de Souza. A menina diz que gosta muito de ler e escrever e seu autor preferido é o poeta Carlos Drummond de Andrade.
A segunda colocada foi Amanda Costa da EMEF Irmão José Genésio e o terceiro lugar ficou com Paulo de Souza Vieira da EMEF Gota de Leite. A execução do Hino da Independência marcou o fim da cerimônia.
Enquanto uns vêm, outros vão
Agências de turismo do Gonzaga afirmam que a procura por hotéis e pousadas no interior é grande. Boa parte dos santistas preferem mudar os ares e descansar em hotéis – fazenda, por exemplo. Mas não é o caso da enfermeira chefe Maria Ileuma Terra, que viajará para Minas Gerais para visitar familiares. “Nós vamos para Minas descansar e recarregar as energias. Minha irmã alugou uma casa em uma cidade vizinha a dos meus parentes”.
E para os que ficam na cidade, resta curtir a praia e o que ela proporciona, mesmo com muita gente de fora. “Meu marido trabalha de turno e não teremos como sair da cidade nesse feriado. Mas ao menos dá para caminhar na praia e ir ao cinema”, é o que diz a dona de casa, Márcia Teixeira.
Novos radares são instalados na avenida da praia
A partir de hoje (2), as multas registradas pelos novos radares instalados na Avenida Presidente Wilson, entre as ruas Marcílio Dias e Quintino Bocaiúva, no Gonzaga passam a registrar as infrações de veículos que ultrapassarem a velocidade máxima permitida de 50 km/h.
Os novos radares causaram diferentes opiniões entre a população. Para Antônio Carlos Batista, o sistema é bom. “É uma dificuldade atravessar porque os carros vêm muito rápidos. [com o radar] melhora porque os carros reduzem a velocidade e você tem mais tempo para atravessar”, diz.
A opinião é compartilhada por Nancir Augusto Coelho, desempregada, que utiliza o sistema de transporte público na avenida da praia. Entretanto, Nancir Augusto destaca que para a instalação dos novos radares foi utilizado dinheiro público. “Os radares controlam os que correm muito, mas é mais dinheiro nosso utilizado para isso”, reclama.
Para ela, a solução seria no investimento em educação do trânsito. “Os motoristas só reduzem nos trechos onde há o radar. Para resolver isso, apenas educando melhor os motoristas”, afirma.
Já para o motorista José Bento, o sistema de fiscalização não auxilia o tráfego. “Está errado [o novo sistema]. É muito radar na cidade, o problema é que falta sinalização nas ruas e não o número de radares”, reclama.
De acordo com a CET, a fiscalização eletrônica foi instalada nesse trecho em função da grande demanda de pedestres. O alto número de pontos de ônibus e a entrada da Galeria AD Moreira influenciam para essa concentração.
Santos não possui hotéis suficientes para turistas
Em véspera de um dos feriados nacionais mais importantes, a cidade de Santos não possui hotéis suficientes para atender a demanda de PÚBLICO neste 7º de setembro.
A média prevista para turistas neste feriado segundo os gerentes de hotéis a expectativa é de quatro mil turistas, sendo que a cidade possui cinco grandes hotéis, e em sua maioria todos localizados no Bairro do Gonzaga.
Segundo o recepcionista do Hotel Atlântico, João Ferreira, a reserva para o feriado está grande porém com pagamento confirmado apenas 50%. “A reserva no hotel está completa, agora falta a outra metade fechar a reserva formalmente”. O recepcionista conta também que 80% de suas reservas foram feitos por famílias paulistanas entre os dias 3 e 7 de setembro.
Para Ferreira, Santos carece de hotéis por ter perdido a característica turística que possuía anos atrás. “Acho que a nossa economia acabou crescendo demais e esqueceram nossa cidade como uma forma de turismo. Acredito que outros hotéis devam surgir em breve, pois estamos tentando trazer um turismo maior para a cidade” diz.
No hotel Panorama Mendes, Rosália Silva conta que só possuem um quarto de casal vago para o feriado. “Acredito que os hotéis ficarão lotados nessa época pela falta de opções que os turistas encontram ao chegar na Cidade. Se existissem outros hotéis, além de ocorrer uma competição saudável entre as redes, o turista teria mais opções para se acomodar”. explica.
Já no Parque Balneário, os quartos estão totalmente reservados para o feriado. Carolina RIbeiro, representante do departamento de reservas, comenta que o hotel está com 85% dos leitos reservados.
Com nova lei, cadeirinhas de criança somem do mercado
Quem deixou para a última hora a decisão de comprar cadeirinhas de segurança para crianças de zero a 7 anos e meio vai ter dificuldades, pois elas sumiram do mercado em razão da grande demanda.
Segundo o gerente da loja Estação do Bebê, Genivaldo Lopes Lira, a lei pegou os comerciantes de surpresa. “Os fabricantes não tiveram tempo suficiente para confeccionar o produto, por isso hoje está em falta. O bebê conforto e a poltrona nós temos em quantidade razoável, mas para as crianças de 15 a 36 quilos não há qualquer peça para vender no mercado. E em todos os lugares”.
O gerente já fez novas encomendas para que os clientes não fiquem sem as cadeirinhas. “Nós temos uma encomenda de 5 mil peças de cadeiras de crianças maiores para as duas lojas. Se eles entregarem mil, já é uma quantidade razoável para atendermos nossa demanda”, acredita.
Para Silvana Mendes, mãe de Isabella, de 4 anos, a lei só tem a favorecer as crianças. “Sempre me preocupei com a segurança da minha filha, mas nem todos os pais pensam como eu. Com a multa, muitos se assustam e começam a transportar corretamente”, ressalta.
De acordo com a Assessoria de Imprensa da Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos (CET), na primeira semana os motoristas serão orientados pela CET e pela Polícia Militar e poderão esclarecer dúvidas a respeito da nova lei. Além dessa medida, a Companhia permanece com um estande no Shopping Parque Balneário até sexta (3), mostrando os três tipos de cadeirinha e orientando os pais para a importância do uso do equipamento.
O uso já era obrigatório, segundo o Código Brasileiro de Trânsito, mas a partir de agora os infratores receberão multa. O Conselho Nacional de Trânsito prevê um valor de R$ 191,54, mais sete pontos na carteira de habilitação para quem descumprir a nova regra, infração considerada gravíssima. Até um ano de idade, a criança deve utilizar o bebê conforto, de um a quatro anos, a cadeirinha, e de quatro a sete anos e meio, o assento de elevação.
A iniciativa visa diminuir as estatísticas da ONG Criança Segura, que anualmente registra no Brasil cerca de 550 mortes e 2900 internações de crianças por causa de acidentes de trânsito, que ocorrem, na maioria das vezes, devido à falta de cuidado e segurança.