terça-feira, 30 de março de 2010

Natação traz melhorias para a saúde do bebê


Mariana Serra

Sono perturbado, falta de apetite e problemas respiratórios. Esses são alguns dos sintomas frequentes em bebês, mas que hoje podem ser solucionados por meio da atividade física.
A natação para bebês traz de volta o contato com o meio líquido, que a criança estava acostumada durante a gestação. A água morna, a música e o contato físico com os pais montam um ambiente de conforto e segurança para o bebê, que aproveita cada instante de relaxamento e novas descobertas.

"O esporte pode ser iniciado aos seis meses. É quando ele se adapta, gosta, sente prazer", afirma a professora de natação para bebês, Tânia Garcez Jorge, que atua há 28 anos nesta função. Mas o esporte vai além. Por intermédio dele, a criança tem contato com outras, aprende a lidar em grupo e a ouvir.

Na UNISANTA, as aulas de natação para bebês acon cecem todos os dias em três horários, classificados de acordo com a idade da criança e com a adaptação às aulas. "Às 8h20, as aulas são para as crianças de 4 e 5 anos, na qual preparamos os alunos para a piscina grande. Às 9h, é o horário que eles aprendem a flutuação de frente e de costas, usam prancha, bóia e espaguete. E às 9h50, é a iniciação, na qual as crianças de 2 a 5 anos aprendem a respiração, flutuação e a ambientação com a água", explica.

Os resultados podem surgir com poucos meses de aulas. Para Franceneide de Morais Santos e Silva, mãe de Isabel Cristina, de 5 anos, já são muitas as mudanças no comportamento da filha depois de seis meses de aula. "Ela tinha dificuldade para dormir, respirar e comer. A natação melhorou nisso", diz.

O mais importante é não forçar a criança a fazer algo que desgosta. "Ela gosta da natação. É um lazer, pois o esporte entrou naturalmente em sua vida. Ninguém a forçou", revela.
Matéria publicada no jornal mural Primeiro Texto, do dia 17 de março de 2010.

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